REFLEXÃO CIDADÂ
Quando a gente ouve falar em grandes astros do futebol como Ronaldinho e Rivaldo, considerados como os melhores do mundo, a gente percebe que eles alcançaram tal mérito pela competência futebolística que possuem.
Na área musical acontece a mesma coisa, vejamos Roberto Carlos, cantor consagrado como rei da Música Popular Brasileira. Tal reconhecimento se dá pela avaliação que fazem seus ouvintes e críticos, que consideram seu trabalho musical como ótimo ou excepcional.
Por que nós, brasileiros, não fazemos a mesma avaliação com aqueles que elegemos? Nem sempre o mais capaz se elege, e sim o mais conhecido popularmente. Por que não dizer: aquele que consegue ludibriar melhor os seus eleitores.
É comum a gente ouvir de pessoas as seguintes frases: "Fulano é boa pessoa, mas não é conhecido, por isso não vai ganhar".
Outro diz: "Coitado, não tem dinheiro para gastar, como é que quer ganhar as eleições?".
"Beltrano é popular, fala com todo mundo, toma cachaça com a gente, vai à minha casa e almoça comigo, pode até não fazer nada depois que ganhar, mas eu vou votar é nele."
Será que nosso comportamento não deveria ser outro na hora de votar? Depois que a gente elege esse tipo de político, aí vêm às conseqüências de um voto impensado.
Quando a gente vê a nossa rua toda esburacada, sem iluminação, drenagem e esgoto canalizado aí bate o desespero quando a chuva vem e a rua fica um lama só.
À noite ficamos com medo de sair de casa porque a rua é muito escura e facilita as ações dos bandidos, o esgoto continua correndo a céu aberto, propiciando doenças e mau cheiro.
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